nas sessões de 4 de junho, de críticas como a falta de debate e de participação popular.
O Legislativo completou a aprovação por maioria – e por unanimidade da bancada do PT –, em três sessões ordinárias consecutivas no dia 4 de julho, do projeto de lei que permite ao Executivo a captação do aporte de capital de US$ 18,9 milhões junto ao BIRD. A mensagem da Prefeitura abre crédito adicional especial no orçamento do município para investimento sobretudo na melhoria da pavimentação e do capeamento asfálticos. Embora tenham concedido o "aval", a principal crítica dos parlamentares do Partido dos Trabalhadores encerra-se na ausência de discussão e participação popular.
Concebida no governo da Frente Popular e intitulada "Pelotas Metrópole", a proposta foi motivo de "chacota" durante a campanha eleitoral, quando os adversários negavam a existência da verba. Conforme o vereador Paulo Oppa, há um erro de estratégia no atual documento, já que não respeita a vontade das comunidades: a pavimentação de todas as vias onde trafegam o transporte coletivo. Em outras palavras, o montante financeiro não contemplará regiões em situação mais críticas.
O líder da bancada petista no parlamento pelotense, revelou, em sua manifestação, que o Conselho Municipal do Plano Diretor (Conplad) não dialogou entre seus integrantes a fim de avaliar o projeto sob a ótica deste importante instrumento urbanístico. "Só este fato já sinaliza o caráter antipopular do documento encaminhado pelo prefeito Fetter Jr.", comparou Oppa.
Para o vereador, é dever do Legislativo não só votar, mas também fiscalizar o andamento do investimento dos recursos. O interstício de 10 dias, solicitado pela bancada do PT, foi interrompido por acordo entre todos os vereadores a fim de agilizar a vinda do dinheiro para Pelotas.
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