O objetivo do parlamentar, que também é arquiteto urbanista, é estabelecer medidas necessárias à redução do desperdício e ao uso de fontes alternativas, além de conscientizar os usuários sobre a sua importância para a vida. A iniciativa legislativa define como águas servidas as que forem empregadas em tanques, pias, máquinas de lavar, bidês, chuveiros, banheiras e outros equipamentos.
Em destaque, afirma Oppa, a medição individualizada, por meio de hidrômetros destinados a cada unidade habitacional, propiciará um maior controle e racionalização do uso da água. "Na forma atual, ou seja, coletiva, os mais econômicos pagam a conta daqueles que, por exemplo, desperdiçam", compara o vereador.
Este debate também está em pauta na Câmara de Vereadores de Porto Alegre e, na capital paulista, permitiu a promulgação de legislação específica. Outra vantagem do novo modo de aferição diz respeito à minimização da inadimplência, em geral assumida pelos que cumprem com as suas obrigações financeiras, como o consumo de água cujos custos estão incluídos nas cotas do condomínio.
O projeto propõe, ainda, a captação das águas das chuvas por intermédio da cobertura das edificações e encaminhamento a uma cisterna ou tanque para ser aproveitada em atividades que não exijam água potável. Entre elas, frisa Oppa, destacam-se a lavagem de roupas, vidros, calçadas, pisos e veículos, e a irrigação de hortas e jardins.
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