Os vereadores do PT fazem coro no que tange à forma de governar atual: “administrar é ouvir os reclames da população e não apenas divulgar relatórios cujo conteúdo foge dos limiares da ética e da verdade”. Mais do que impor resistência, a mostra da “vida como ela é”, exibida nas linhas do documento redigido pela bancada do Partido dos Trabalhadores, escancara o absurdo descompasso entre as informações do Governo Fetter Jr. e a vida real.
Base governista também questiona
Este cotidiano, que o Legislativo petista precisa estampar ao Executivo, é observado nas ruas, percebido nas conversas com o povo, extraído das páginas dos jornais e dos noticiários de TV locais e, sobretudo, registrado nos pronunciamentos da própria base governista. “Verificamos, ao longo deste ano, vários vereadores da base do Governo subirem na Tribuna para inquiri-lo a respeito do caos generalizado, que atinge diretamente a vida das pessoas”, declara Oppa, referindo-se ao descontentamento generalizado no âmbito político.
Com maior veemência, destacou a manutenção do fornecimento da água suja, a não-entrega das 99 unidades do Loteamento Ceval, o descaso com a saúde pública, a precariedade crônica na prestação de serviços de limpeza e infra-estrutura, o desprezo aos idosos quanto ao transporte e a indiferença em relação aos servidores, especialmente da educação.
Executivo pelotense vai à bancarrota
Outras temáticas de grande relevo, concernentes à saúde e aduzidas pelo líder da bancada do PT, trazem à tona a falta de leitos nos hospitais e a debilidade das instalações do Pronto Socorro Municipal, que fazem agonizarem ainda mais os pacientes em razão da falta de pessoal e da inoperância das unidades. Ainda nesta área, também integra o rol de “desdém” do mandato político, agora em xeque, o abandono da saúde mental provocado pelo desmonte de programas em conformidade com a concepção antimanicomial, como o CAPS. Não menos importante, a falta de medicamentos e a dificuldade na marcação de exames e procedimentos, no entender dos parlamentares petistas, agravam de forma desastrosa a pseudopolítica de saúde da administração em curso.
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